"Já aviso: Aqui a casa é ventilada, o coração é quente e as vontades têm a temperatura exata para os sonhos!"
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Viver
Viver é Apostar
Apostar numa fluidez de ilusão e de ideais
Apostar em algo que não temos a certeza de conseguir atingir
Viver é Amar
Amar o efémero, a dúvida
Amar a procura de um lugar onde nos sintamos seguros
Amar o desejo de ser feliz
Viver é aceitar o desafio de Mudar, todos os dias
Mudar, quem sabe se para melhor...
Viver é saber que se pode Morrer... a qualquer momento...
É por isso um risco adiar o que quer que seja...
Apostar numa fluidez de ilusão e de ideais
Apostar em algo que não temos a certeza de conseguir atingir
Viver é Amar
Amar o efémero, a dúvida
Amar a procura de um lugar onde nos sintamos seguros
Amar o desejo de ser feliz
Viver é aceitar o desafio de Mudar, todos os dias
Mudar, quem sabe se para melhor...
Viver é saber que se pode Morrer... a qualquer momento...
É por isso um risco adiar o que quer que seja...
Santiago Ribeiro
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Vira-Lata
Cão magro, vadio,
Focinho comprido;
De pernas pendentes,
Olhar compungido
De quem vai pedir.
Esqueleto a mostra
Nas noites de lua,
Ansioso, procura
Nos fundos da rua
Um osso qualquer.
Tem medo de tudo
E foge assustado,
Sentindo lambadas
No pêlo surrado,
Ganindo de dor.
É cão vira-lata
Não usa coleira;
É livre e feliz...
Sem eira nem beira,
Sem dono também.
Focinho comprido;
De pernas pendentes,
Olhar compungido
De quem vai pedir.
Esqueleto a mostra
Nas noites de lua,
Ansioso, procura
Nos fundos da rua
Um osso qualquer.
Tem medo de tudo
E foge assustado,
Sentindo lambadas
No pêlo surrado,
Ganindo de dor.
É cão vira-lata
Não usa coleira;
É livre e feliz...
Sem eira nem beira,
Sem dono também.
Santiago Ribeiro
Toda Magia do Mar
Na areia branca que ela deitava
As ondas mansas quebravam ali,
As águas que a lua beijava
O sol da manhã que há de surgir;
O céu azul que a noite estrelava
No coqueiro o ninho da juriti...
As andorinhas que sobrevoam sobre as águas
A sereia na pedra a reluzir...
A mesma areia por onde ela andava
As suas pegadas ainda estão aqui;
As serenatas das madrugadas
As canções então cantadas
Novos encontros hão de vir.
A praia toda enfeitada
A juventude enfeitiçada
O mesmo feitiço eu senti...
Jangadas de velas içadas
No inicio da alvorada
A areia crescendo a dimensão...
O mar ficando mais longe
O céu na água a refletir
Toda orla ensolarada...
Foi Deus que andou por aqui!
As ondas mansas quebravam ali,
As águas que a lua beijava
O sol da manhã que há de surgir;
O céu azul que a noite estrelava
No coqueiro o ninho da juriti...
As andorinhas que sobrevoam sobre as águas
A sereia na pedra a reluzir...
A mesma areia por onde ela andava
As suas pegadas ainda estão aqui;
As serenatas das madrugadas
As canções então cantadas
Novos encontros hão de vir.
A praia toda enfeitada
A juventude enfeitiçada
O mesmo feitiço eu senti...
Jangadas de velas içadas
No inicio da alvorada
A areia crescendo a dimensão...
O mar ficando mais longe
O céu na água a refletir
Toda orla ensolarada...
Foi Deus que andou por aqui!
Santiago Ribeiro
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Maquete - O Dia de São João
Título: O Dia de São João
História: Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.
Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa.
Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho. Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…
Medidas: 1,70m de comprimento - 1,10m de largura
Principais matérias-prima: Papelão, areia, argila, gravetos e 100 luzes (aquelas de Natal)
Paisagismo: Papel (palmeiras) e plantas artificiais
Casa e capela: Varetas revestidas com argila
Nascente: Bomba d´água cm líquido de verdade
Estilo de arquitetura: Rústica (roça)
Cores predominantes: Ocre, castanho e marrom
Tempo de montagem: 2 meses
Ano: 2008
Motivação: Inspiração sobre um tema proposto para uma exposição coletiva, cujo tema era o mundo caipira
Nota: Este trabalho foi um regresso as nossas origens. Resgatei do fundo da memória, cenas do cotidiano da roça com todo o seu universo bucólico. Resgatei a nostalgia baseado no que vi e pelas narrativas de minha família que viveram nestas situações.
Exposição: "Brasil Caipira" - 2008
Assinar:
Postagens (Atom)