quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ano Novo





Que o novo ano não seja como o outono da vida onde as folhas caem deixando apenas lembranças de dias bons e ruins, mas que seja como a primavera da vida que produz frutos e dos frutos sementes onde podem ser plantadas a cada dia e colhidas a cada amanhecer...


Até 2013! 



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sobre o Fim do Mundo




Acredito que esta profecia Maia nada mais seria que o fim de um ciclo e uma transição pelos quais a terra vai passar. Não significa pra mim meteoros gigantes chocando, chão se abrindo, cataclismas... Significa que o mundo vai passar passar por novas mudanças, que pode ser extremas, mas que de alguma forma afetará o comportamento das pessoas e os valores impostos pela sociedade atual. Não sou astrólogo,  mas talvez este alinhamento dos astros reflita mudanças nos padrões. Já faz algum tempo que observamos uma quebra destes padrões com países e continentes antes mais poderosos estão perdendo a força econômica (Europa e EUA), enquanto outros como Brasil e Índia estão crescendo. Temos famílias com padrões diferentes de convivência, como pais e mães com filhos de casamentos anteriores, relações homoafetivas sendo favorecidas pela lei e mais divórcios com facilidade de obtenção, enfim... Agora é como se fosse a consumação da quebra de alguns padrões e tabus.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Roda de Samba

Colagens com papel 


20cm x 25cm  

Canção do Sonho




O som da madrugada se faz presente
Apenas sussuros e murmúrios estão vivos agora
Na Terra as sombras dominam
Silenciando  até a  canção das águas
Olho os céus e vislumbro Pégasus
Altivo com sua crina de luz
Com asas ligeiras ele segue  cavalgando pelo cosmos
Divina montaria de Perseu - o herói dos homens
- Ah Pégasus. eu murmuro
- Tende pena de nós, pobres mortais
Carrega-nos em teu dorso prateado pelos caminhos de estrelas
E afastai-nos da dor de Ser
Leva-nos a estrela do norte
Onde os sonhos são feitos de algodão doce
Onde residem as doces fragrâncias dos cabelos de Vênus
Livra-nos por um instante da certeza da morte e de seus horrores
Mas  Pégasus apenas continua a cavalgar pelo Cosmos
Indiferente ao pedido de um mero mortal
Ele irá descansar nas estrebarias dos montes da lua
Onde macias nuvens feito trigais lhe servem de leito
Onde a taça com o vinho de Hebe jamais deixa de se encher
E apenas Quíron pode  entender a dor de ser mortal.



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Colagens com Papel

Série - O Panteão dos Orixás 



Oxalá 

Iansã 

Oxum 

Omolu/Obaluaê 

Nanã 

Ossain 

Oxossi

Iemanjá 

Ogum 

Xangô 

Iaôs 



Todas as gravuras tem 20cm x 25cm 




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Papel da Crítica





Toda boa e responsável crítica contestatória deve ser realizada tendo como parâmetro suas funções básicas, simples, porém extremamente fundamentais. São elas: alertar, questionar, propor soluções, desejar mudar/melhorar.Para tanto, se faz necessário dominar o assunto que se pretende abordar, conviver no ambiente que se pretende analisar, e principalmente, viver as experiências as quais se pretende opinar e propor transformações.

A vivência e interação com o contexto que se pretende influenciar é premissa Sine Qua Non para aquele que faz da crítica um ato responsável, uma ação que prima por objetivar a reconstrução das ações, estratégias e cenários, que após análise preliminar, mostraram-se ineficazes em promover os objetivos a que se propuseram. Contudo, a crítica exercida sem parâmetros e critérios, muitas vezes realizada por pessoas desprovidas de um mínimo de ética e conhecimento técnico/profissional relativo ao objeto/ação/projeto criticado, revela um único e infeliz objetivo, o de denegrir o objeto da crítica.

Costumo alertar e recomendar cuidado para com pessoas que possuem o senso de crítica enraizado em suas ações sem, contudo, comprometerem-se com a parte fundamental do processo – a sugestão de possíveis soluções para os problemas analisados e criticados. À estes, cujas ações não se estendem além do apontamento de possíveis erros, deve-se atentar constantemente, uma vez que não se comprometem sob circunstância alguma com o todo, possuindo uma visão e ação egocêntrica, fomentando ações que possam surtir efeitos positivos apenas pra si, em detrimento de outros. Melhor dizendo - na tentativa de facilitar o entendimento - quando um sujeito envolvido direta ou indiretamente em alguma situação, ação, projeto, etc. tende a agir de forma acentuada, fazendo o apontamento contumaz dos erros, inclusive criticando outras pessoas de forma antiética, sem o mínimo de postura profissional e principalmente, sem oferecer sugestões de soluções e mudanças que possam, sobretudo, reverter o quadro negativo por ele acentuado, há de se questionar: Com que propriedade esta crítica está sendo exercida? Qual a base de sustentação para o exercício desta crítica? Não é de se espantar, ao se questionar e analisar as ações daqueles que só fazem criticar, que encontremos erros, desmandos, falta de comprometimento e de profissionalismo em grau muitas vezes superior ao daqueles outrora criticados por estes sujeitos.

Não raro, ações pontuais e constantes de apontamento de problemas e críticas, acabam por serem utilizadas como uma forma de se acentuar o problema dos outros, ao mesmo tempo em que se desvia a atenção dos próprios problemas.Não se trata aqui de se exercer uma crítica aos críticos (não pude resistir!). Porém uma crítica consciente, responsável e eficiente deve estar muito bem embasada, tendo como objetivo máximo alertar para as questões que se apresentam equivocadas, questionar os erros e problemas que se pôde visualizar por meio da vivência da situação analisada, e sobretudo, propor soluções, mudanças e ações que possam gerar os benefícios esperados.Tudo isso deve ser feito com muito profissionalismo, respeito e ética! É desse tipo de crítica e crítico que todos nós necessitamos!