Série: Sonhos
"Já aviso: Aqui a casa é ventilada, o coração é quente e as vontades têm a temperatura exata para os sonhos!"
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Série: O Panteão dos Orixás
Colagens com papel com novas molduras
Oxumarê
Ibeji
Tempo
Oxaguian
Obá
Logum Edé
Ewá
Oxossi
Ossain
Oxum
Iemanjá
Oxalá
Xangô
Iansã
Omolu/Obaluaê
Nanã
Ogum
Exu
Todos disponíveis para venda
domingo, 6 de outubro de 2013
Como fazer uma janela com papel paraná
Aqui está mais um passo a passo de como criar uma janela simples, tipo veneziana, usando papel paraná e palitos de dente. Lembrando que este é um processo que exige muita paciência e precisão nos cortes e nas medidas.
Materiais:
- Um pequeno pedaço de papel paraná de 120mm de espessura
- Régua metálica
- Lapiseira
- Estilete
- Pincel n.º 18
- Tinta acrílica na cor de sua preferência
- Um pedaço de plástico para retroprojetor ou vidro fino
- Cola branca
- Palitos de dente
- Tesoura (se preferir)
1 - Vamos iniciar riscando um retângulo com uma medida padrão para exemplo: 5,0cm de largura por 7,0cm de altura
2 - Feito o retângulo agora marque 0,5cm nos quatro cantos para dentro e trace outro retângulo, como mostra na foto.
3 - Em seguida, maque o meio do retângulo e divida-o em duas partes, tanto na vertical como na horizontal.
4 - Depois divida as duas linhas em 0,2mm de cada lado (tanto para esquerda como para a direita) e risque
5 - Repita o processo também na horizontal
6 - Usando a régua metálica e um estilete bem afiado, corte os quatro pequenos retângulos que se formaram. É preciso muita habilidade nas mãos neste momento.
7 - Feito isso, pinte
8 - Cole uma tira de plástico de retroprojetor ou um vidro bem fino nos dois retângulos superiores.
9 - Na parte inferior, cole os palitos de dente bem unidos.
10 - Já colados, pinte os palitos cuidando para que não suje a parte superior. Use um pincel mais fino.
11 - Use verniz solúvel em água ou termolina leitosa para dar a impressão de janela envernizada.
12 - Feito isso, cole na parte de dentro do recorte da parede de sua maquete, cuidando para que não fique torto.
O resultado é este:
Dica: Para dar um acabamento interno, use tiras de papel paraná mais grosso e cole entorno na janela, como se fossem uma moldura
* Use também uma tira mais fina entre as duas folhas.
Nota: Este é um trabalho 100% artesanal. Mas se você preferir e achar mais fácil, pode-se também criar em alguns programas gráficos, como Corel Draw ou Autocad.
Colcha de Retalhos
Como em uma colcha de retalhos
costuro em minha memória
toda a poesia
daqueles que passam por mim.
Pedaços de pano
que parecem velhos,
rotos e feios
aos donos podem até
nem servir mais.
Mas na minha colcha de poesia
como ficam lindos!
Cenas, olhares
dúvidas, respostas
confissões desleixadas...
Minha colcha de memórias
é feita de amigos
beleza
e poesia.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
De Súbito
Anda com passos apressados. O vento gélido fustiga-lhe o rosto, mas seu estado de espírito não permite que se incomode com isso. Aliás, nem toma conhecimento de seu rosto congelado e seus lábios arroxeados. Embora respire com sofreguidão e grande esforço pelo rápido caminhar, o que lhe vai na alma se assemelha a labaredas queimando de dentro para fora,em contraste com a baixíssima temperatura externa.
Ao redor carros e transeuntes passam rapidamente, cada qual ao seu destino,denunciando os primeiros sintomas de vida dessa manhã,temperados com café e fritura.
Sua ansiedade piora à medida em que se aproxima de seu destino.
Pára em frente a tal casa,sente o nó do estômago se apertar.
Toca a campainha estridente acentuando o abalo dos nervos. A cachorrada da vizinhança late em resposta que não lhe serve. Uma senhora atende após alguns segundos. Ela usa óculos de aro de tartaruga e pede que ele adentre ao recinto, onde é conduzido até os fundos da residência. O desespero toma seu cérebro. Pode ouvir nitidamente seu coração bater forte dentro da cabeça. Ele quer se dirigir pra outro lugar, mas seus pés, como a possuir vida própria, não conseguem lhe obedecer.
Posta-se diante do homem que o aguardava. Ainda tenta esboçar uma frase, talvez uma desculpa que não chega a ser formulada. Um forte estampido irrompe no ar. Os pés, que à pouco caminhavam, não mais o fazem.
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