quinta-feira, 7 de abril de 2011

É tempo de violência



O homem comum perdeu o coração.
Junto com a evolução, e a ciência.
O homem comum perdeu sua fé e paixão.
Junto com a emoção e a paciência.
Não interessa agora quem chora mães!
Não interessa agora quem chora mães!
Não interessa agora quem chora!
Ninguém tem paciência!
É tempo de violência!
As rosas se tornaram os canhões.
As mãos sujas de policiais e ladrões.
Os falsos profetas seus milagres e sermões.
A fé e os tolos e suas ilusões.
As mãos que afagam sempre aos bofetões.
A esperança perdida e nossas gerações.
Os milagres políticos e as corrupções.
Os joelhos se dobram à igrejas sem vocações.
Ninguém tem paciência!
Não interessa agora quem chora mães!
Não interessa agora quem chora mães!
Não interessa agora quem chora!
Ninguém tem paciência!
É tempo de violência!
Carregamos um ódio cego e o horror.
A ira o preconceito e mais nenhum valor.
Com nossas cabeças descansadas sobre o cobertor.
Vivendo no egoísmo se achando professor.
Na hipocrisia em dar valor a nome doutor.
Explorando a fé e o nome do salvador.
Impérios eclesiais e homens de toda cor.
Gerando guerras violência e dor.
Ninguém tem paciência!
Não interessa agora quem chora mãe!
Não interessa agora quem chora mães!
Não interessa agora quem chora!
Ninguém tem paciência!


Santiago Ribeiro

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