A arte é a expressão plástica do espírito
E o meu, livre, infinito e criativo manifesta-se com o ar
Como um grande véu nas mãos a dançar no vento
Muda suas formas, muda de direção sem hesitar.
E o meu, livre, infinito e criativo manifesta-se com o ar
Como um grande véu nas mãos a dançar no vento
Muda suas formas, muda de direção sem hesitar.
É urgente, mas sabe esperar quando há calmaria
É fino, sutil, mas tecido por fibras fortes...
Não se aprisiona, dança a melodia dos ventos
Vaga pelo céu e chão...
Suja-se de lodo e é purificado pelas chuvas...
É pisado, acariciado...
Envolvente e aconchegante.
Meu espírito dança, voa, rodopia.
Cria e recria-se diariamente...
Cria laços, elos, nós.
Quanto mais forte mais brilha
Se tão só, desatina.
O só não é a falta de presença
Mas a presente falta de si mesmo.
E toda falta é sombria, seca, vazia.
A vida é a arte de estarmos cheios, de nós mesmos.
Estou me habitando.
Sou meu melhor inquilino...
E em mim, só entra quem eu deixar.
Teço a teia de minha própria vida; hoje, sem nós.
Minha expressão é a melhor
É moldada pelas estrelas, vento e chuva
É a expressão mais pura
Antiga e sagrada canção de adoração em coro
De muitas almas e vidas que, em equilíbrio,
Fazem de um pano velho, virar ouro.
Perfeita expressão da alquimia.
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